sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A metáfora devora em lógica circular e versos tortos

Da metáfora que
ilustra a prática,
surge a razão da ação concreta - essa redução -,
de cruzar mares
e poças, cortar ares.

Na metáfora de
ilustre prática,
ideologiza-se o passado anti-heróico
cuja alegoria presente - esse diabo de cinzas! -
alenta vetores que surtam
mas não mudam, não mudam
nem libertam.

Da metáfora do
texto que só evoca - mas não afirma-,
da poesia oca e libertina,
sai a lógica circular
que se condensa e satisfaz
no amálgama impossível
dum cabal ponto final.

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